Um dia você chega a Cannes e…

Fica perdido. 🙂 Com milhares de filmes do “Marché du Film” disponíveis a um código de barra (*) e delícias em competição e nas mostras paralelas dá pra se perder no variado menu. E se atrasar. Num desses atrasos, não consegui reservar o meu ingresso para “Midnight in Paris” do Woody Allen (francamente… logo eu que adoro o meu patrício!) e agora só esperando até 17 de junho, lá mesmo do Brasil, para saboreá-lo. Whatever works.

Mas como “Deus sempre ajuda quem cedo madruga”, o convite para “We need to talk about Kevin”, um dos mais esperados filmes, já está comigo e reservado para a sessão de amanhã às 8h30. Sim, aqui há sessões matinais, quase na madrugada. E isto ajuda àqueles que vêm a Cannes com propostas mercadológicas aventureiras. Sim, é melhor eu mesma tirar sarro da minha cara antes que alguém bem ou mal intencionado faça isso por mim. Eu vim a Cannes com o objetivo de ganhar mercado. Whatever works.

Pra dar início à maratona cinéfila e turbinar o apetite, hoje assisti a “No et moi” (“No and me”), drama francês produzido no ano passado, dirigido pelo Zabrou Breitman (olhem mais um patrício aí!), que versa sobre a improvável relação de amizade entre uma adolescente de 13 anos, a Lou, e uma mulher homeless, a Nora. É um filme, digamos, simpático. E isto é tudo que eu tenho pra dizer enquanto a digestão não se conclui. Whatever works.

(*) Toda a credencial tem um código de barras que permite acesso às salas de acordo com o tipo de credenciamento.

P.S. Me contento com o “Whatever works” do velho Woody enquanto não passo a “Meia-noite em Paris”. Acontece.

Helena Sroulevich

2 Comentários

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2 Respostas para “Um dia você chega a Cannes e…

  1. Para Heleninha Sroulevich (enviada especial a Cannes):
    A editoria de Cultura do blog pede fotos. Não rola? Aproveite bastante.
    Beijos carinhosos!
    CEB
    p.s. Haaaaaaaaaaaa!!! “We need to talk about Kevin”?! Poxa… Quero tanto ver… Mas, diz aí… Quem foi que lhe sugeriu o livro da Lionel Shriver? Quem? Foi algum crítico literário inglês?

    • Querido, aqui é o paraíso. Escrevo live from iPhone do Lumiere, teatro de 2300 lugares, onde começará “We need to talk about Kevin” em 5min. E surpreendentemente não fui somente eu quem madrugou. O treco tá lotado! Sobre o livro, foi um crítico inglês sim de nome “Charles Buceelar” quem me falou da Lionel (que eu perdi na FLIP do ano passado). O cara manda bem. Conhece ele? :-p

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